Acompanhar os “Corações de Mãe” tem sido para mim muito inspirador e gratificante, não só como Formadora, mas também como pessoa.

Na verdade, a maioria das Formandas tem revelado interesse, disponibilidade e compromisso na abordagem e tratamento dos temas. O Módulo de Técnicas Psicoeducativas e de Autoconhecimento que dinamizo, talvez pela própria especificidade dos conteúdos abordados (Quem sou eu? Como me relaciono comigo própria e com os outros? Quais as minhas responsabilidades na dinâmica das interacções subjectivas? Como posso contribuir para uma utilização mais ajustada dos recursos do Planeta-Terra através, por exemplo, da separação do lixo e da utilização dos Ecopontos?), tem permitido a exploração e consciencialização dos mesmos a partir das vivências da cada formanda em conjugação com os conteúdos teóricos explicitados.

Em ambiente de crescente aceitação e respeito pela individualidade de cada uma, as formandas “apropriaram-se” destas sessões, transformando-as num espaço de autoconhecimento e interpelação da sua própria essência humana, transcendendo diferenças e barreiras culturais na procura de um diálogo sobre o que temos em comum, muito mais do que sobre o que nos separa como pessoas.

Simultaneamente multiplicaram-se as possibilidades de socialização e criação de laços entre as várias formandas, e, alargando as interacções pessoais criaram-se relações de cumplicidade, entreajuda e mútuo cuidar humano.

Depois de muitos anos a “trabalhar” nestas áreas, continuo a ficar surpreendida e grata com o facto de sempre despontar o melhor de cada um, quando somos solicitados a participar na realização do Ser Humano inteiro e cada vez mais integrado.

Rita Taveira, voluntária na Academia JRS

Saiba mais sobre o projeto ‘Corações de Mãe’ aqui.

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