O JRS Internacional está a estudar as possibilidades de apoio aos refugiados rohingya no Bangladesh, onde vivem agora mais de 500 mil pessoas que fugiram à violência no Estado de Arracão, no Myanmar,  desde agosto de 2017.

De acordo com o Grupo de Coordenação Inter-sectorial (ISCG), cerca de 730 716 rohingya vivem agora em Ukhia e Teknaf, dois subdistritos de Cox’s Bazar, no Bangladesh.

Entre as centenas de milhar de rohingya que fugiram de Myanmar estão muitas crianças que perderam os pais, traumatizadas pelo que viram acontecer aos seus familiares. Do mesmo modo, encontram-se pais que perderam os seus filhos, e que fugiram de um cenário de violência e perseguição que inclui casas e aldeias inteiras destruídas. O futuro das novas gerações está também em risco, uma vez que muitas grávidas perderam o acesso às instalações de saúde maternal.

Ao longo das últimas semanas,  o Vice-diretor do JRS Internacional, o padre Joseph Xavier sj, tem trabalhado em estreita colaboração com outros membros do JRS Internacional, nomeadamente o JRS Sudeste Asiático,  com outros Jesuítas e com a Caritas Bangladesh, no sentido de explorar oportunidades para o JRS Internacional dar início a um apoio de emergência e intervenção de longa duração na região.

Para já, o JRS desenvolveu uma parceria com a Caritas Bangladesh para iniciar o apoio de emergência em novembro de 2017. Depois desta primeira fase, o JRS estudará oportunidades para compromissos a longo prazo.

Apoiado pela Igreja do Bangladesh, Caritas Bangladesh e comunidades Jesuítas locais, o JRS está a estruturar o apoio aos rohingya como uma prioridade organizacional.

Em todo o seu trabalho, o JRS promove a dignidade de cada indivíduo; para os Rohingya em Myanmar e no Arracão, é necessária ajuda urgente.

Leia o relatório do Vice-diretor do JRS Internacional sobre a situação dos refugiados no Bangladesh aqui.

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